1 Néfi 1:3 – UM REGISTRO VERDADEIRO
- César Félix
- 10 de fev. de 2017
- 3 min de leitura

"E sei que o registro que faço é verdadeiro; e faço-o com minhas próprias mãos e faço-o de acordo com o meu conhecimento" (1 Néfi 1:3).
O capítulo 1 de 1 Néfi é um prefácio de Néfi a seu povo e também a todos a quem seu registro chegasse, em seu terceiro versículo Néfi continua a prefaciar ao revelar seu testemunho concernente ao que ele estava começando a escrever, ele testificou dizendo: “sei que o registro que faço é verdadeiro”. Por quê Néfi tinha tanta convicção de que o que estava fazendo era verdadeiro?
Muitos foram os testemunhos dados sobre a veracidade dos registros, Néfi, enquanto estava arrebatado no Espírito viu e ouviu muitas coisas grandiosas, ao terminar o relato das coisas que viu e ouviu ele testificou novamente que as coisas que ele escreveu eram verdadeiras (1 Néfi 14:30). O rei Benjamim ensinou a seus filhos o idioma e as profecias de seus pais, e terminou com seu testemunho de que aquilo era verdadeiro (Mosias 1:6). Morôni ao terminar de escrever e selar os escritos do irmão de Jarede deu testemunho de que aquilo que ele fez era verdadeiro (Éter 5:1-3). Jesus Cristo prestou testemunho do Livro de Mórmon ao declarar: “E ele traduziu o livro, sim, aquela parte que lhe ordenei; e assim como vive vosso Senhor e vosso Deus, ele é verdadeiro” (D&C 17:6).
TESTEMUNHO
O testemunho é uma certeza espiritual dada pelo Espírito Santo. A busca de um testemunho começa com um desejo justo e sincero. Falando a um grupo de jovens que ainda não tinham um testemunho do evangelho, Alma ensinou: “Mas eis que, se despertardes e exercitardes vossas faculdades, pondo à prova minhas palavras, e exercerdes uma partícula de fé, sim, mesmo que não tenhais mais que o desejo de acreditar, deixai que esse desejo opere em vós, até acreditardes de tal forma que possais dar lugar a uma porção de minhas palavras” (Alma 32:27).
Parte do desenvolvimento do testemunho ocorre quando ele é partilhado. Na Igreja, o testemunho muitas vezes é prestado nas reuniões de jejum e testemunhos, nas aulas da Igreja e nas conversas com membros da família e amigos.
Com respeito ao testemunho, O Élder Dallin H. Oaks, membro do quórum dos doze apóstolos, ensinou: “Um testemunho do evangelho é uma confirmação do Espírito Santo a nossa alma de que certos fatos de significado eterno são verdadeiros e que sabemos serem verdadeiros. Tais fatos incluem a natureza da Trindade e nosso relacionamento com seus três membros, a eficácia da Expiação e a realidade da Restauração”.
Em seu ministério mortal Jesus ensinou um princípio acerca dos testemunhos, dizendo: “E digo-vos que todo aquele que me confessar diante dos homens, também o Filho do Homem o confessará diante dos anjos de Deus. Mas quem me negar diante dos homens será negado diante dos anjos de Deus” (Lucas 12:8-9), o Senhor ainda declarou que “o testemunho que presta[mos] está registrado no céu para ser visto pelos anjos; e eles se regozijam por [n]ós e [n]ossos pecados [n]os são perdoados” (D&C 62:3).
Sem dúvida assim como Néfi e todos os santos profetas – que são testemunhas especiais de Cristo – prestaram, prestam e prestarão testemunhos de Cristo, nós também devemos prestar nossos testemunhos, para guardar um mandamento (Mosias 18:9) e para receber as bênçãos concernentes a esse mandamento; recebendo linha sobre linha, preceito sobre preceito; até que venha o dia perfeito.
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